sábado, 23 de março de 2019

Achille Ochetto e o Imperador Hiroito IV


Aqueles que não leram ainda os artigos anteriores sobre o mesmo tema,leiam,para poder entender o que vou escrever aqui mais abaixo.
Leram?Pois bem o que quero acrescentar agora é uma análise desta atitude dos militares japoneses contra os trabalhadores de seu país,que vieram para o nosso país para ganhar a vida,diante de um Japão destroçado.
Há uma similitude entre os militares japoneses que fizeram esta porcaria e os comunistas que não aceitam a derrota.
O japoneses que usam uniforme só têm como base e fundamento de sua atuação ideologias guerreiras e não o trabalho.
Por isso se sentiam incomodados pelos japoneses que seguiam na vida,acordando 5 horas da manhã para terminar a faina às 18 horas do dia seguinte.
O militar cria uma auto-imagem quase que psicopática,pois dependente dela própria,de seu narcisismo.Este é um dos fundamentos psicológicos da ergofobia,ou seja,do horror ao trabalho.
Quando se trabalha pode-se ter alegrias,mas também,tristezas,limites e sofrimentos,coisas que o narcisismo dos militares(e outros heróis)não admite.
Herói não perde.Sob o conceito de perseverança esconde-se a incapacidade infantil de aceitar a própria derrota.
Isto se aplica aos comunistas renitentes que não aceitam a queda do socialismo real.Não todos ,mas uma boa parte,que mistura a sua vida pessoal com a ideologia.Quando a ideologia acaba a razão de viver acaba e como isto é insuportável,é preferivel criar os motivos mais bizarros para a continuação.Mas ,na vida,como na História,é preciso sempre renovar.Existem equivalentes para a utopia.Eu falei aqui na Suécia(que muita gente aí na Globo News,Folha de São Paulo incorpora[sem me citar evidentemente]),como modelo de Utopia possível.

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