O problema do estado é o que define ,como já
dissemos,o grau de conhecimento essencial daquele que estudou o marxismo
daquele que o transmite de ouvido.O Estado cria uma esfera mistica pela qual se pode medir a
sociedade.Até mesmo a chamada “sociedade civil”,que é uma redução do termo “
burgerliche geselschaft”,sociedade civil burguesa(Hegel)é uma mediação criada
para isto.Criada para dizer que quem está fora do estado não vale,que é na
relação com o Estado que se mede o grau de contribuição válida do
cidadão,cidadão este que só o é na relação com... Ele(com E maiúsculo).
As posturas de dissensão não são admitidas ao
cidadão.O único lugar do mundo onde ,até certo ponto,um certo “ marginalismo”
é admitido são os Estados Unidos.Mas o
que vale efetivamente para a concepção materialista da história é que a
sociedade,como um todo,deve se ver como tal,como um todo produtivo e capaz de
criar um ócio legitimo,não para alguns ,mas para todos.
Enquanto o corpo politico existe ,a postura
marginal é arriscada pois pode legitimar uma forma ,ainda que tosca,de coletivismo
sem regra,que perverte ainda mais a relação sociedade/estado(como ocorreu com
os países socialistas[e com os militantes também]{que entenderam falta do
estado(e da lei)como legitimação dos atos puros de vontade,mesmo que
criminosos}).O processo de mudança deste monstro(Leviathan) conduz ao
marginalsmo?Eu penso que não:conduz a um novo tipo de normativismo,entranhado
na consciência dos individuos ,cujo compromisso é com este todo huamno-real,sem
nenhum véu mistico.
A maioria dos doutores e dos intelectuais,principalmente
ibéricos, acredita que a sua posição é
superiormente legitima,na medida em que a competição para se chegar a ela é
legitima,mas milhões de pessoas mariginalizadas pelo estado(burguês[feudal]{escravocrata}
o desmentem.
Somente numa sociedade total de oprotunidades
reais,não mensuradas pela parte e sim pelo todo social é que se pode medir “
superioridade”,se ela,como categoria ou cocneito existe.
Neste sentido é que apesar de entender que o
crescimento do estado na URSS é anti-marxista ou anti-comunista,no sentido
geral deste último conceito e defendê-lo torna o militante num
diletante(descolado do real)a discussão anarco/marxista da supressão ou
dissensão com o Estado ainda é valida e é muito necessário haver pesquisadores
e intelectuais independentes,como
Astrojildo Pereira,Otávio Brandão e Olavo de Carvalho.
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