segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

A medida do diletantismo no marxismo:e a sua grandeza.



O problema do estado é o que define ,como já dissemos,o grau de conhecimento essencial daquele que estudou o marxismo daquele que o transmite de ouvido.O Estado cria uma esfera  mistica pela qual se pode medir a sociedade.Até mesmo a chamada “sociedade civil”,que é uma redução do termo “ burgerliche geselschaft”,sociedade civil burguesa(Hegel)é uma mediação criada para isto.Criada para dizer que quem está fora do estado não vale,que é na relação com o Estado que se mede o grau de contribuição válida do cidadão,cidadão este que só o é na relação com... Ele(com E maiúsculo).
As posturas de dissensão não são admitidas ao cidadão.O único lugar do mundo onde ,até certo ponto,um certo “ marginalismo” é  admitido são os Estados Unidos.Mas o que vale efetivamente para a concepção materialista da história é que a sociedade,como um todo,deve se ver como tal,como um todo produtivo e capaz de criar um ócio legitimo,não para alguns ,mas para todos.
Enquanto o corpo politico existe ,a postura marginal é arriscada pois pode legitimar uma forma ,ainda que tosca,de coletivismo sem regra,que perverte ainda mais a relação sociedade/estado(como ocorreu com os países socialistas[e com os militantes também]{que entenderam falta do estado(e da lei)como legitimação dos atos puros de vontade,mesmo que criminosos}).O processo de mudança deste monstro(Leviathan) conduz ao marginalsmo?Eu penso que não:conduz a um novo tipo de normativismo,entranhado na consciência dos individuos ,cujo compromisso é com este todo huamno-real,sem nenhum véu mistico.
A maioria dos doutores e dos intelectuais,principalmente ibéricos, acredita que a  sua posição é superiormente legitima,na medida em que a competição para se chegar a ela é legitima,mas milhões de pessoas mariginalizadas pelo estado(burguês[feudal]{escravocrata} o desmentem.
Somente numa sociedade total de oprotunidades reais,não mensuradas pela parte e sim pelo todo social é que se pode medir “ superioridade”,se ela,como categoria ou cocneito existe.
Neste sentido é que apesar de entender que o crescimento do estado na URSS é anti-marxista ou anti-comunista,no sentido geral deste último conceito e defendê-lo torna o militante num diletante(descolado do real)a discussão anarco/marxista da supressão ou dissensão com o Estado ainda é valida e é muito necessário haver pesquisadores e intelectuais  independentes,como Astrojildo Pereira,Otávio Brandão e Olavo de Carvalho.

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